As gaivotas voavam em círculos sobre nossas cabeças naquela tarde cinzenta.
Eram quinze horas .
– É... parece que vai chover ...– disse Ana .
Gustavo se esforçava para sorrir , mas não estava bem . Tivera febre a noite passada e sentia dores no corpo . Era gripe .
– Vamos entrar , vovó?pediu o menino com os olhos caídos .
A avó estava com ele enquanto a mãe trabalhava. Haviam combinado esperar que ela chegasse para levá-lo ao médico , mas a febre tinha voltado. Ana colocou o termômetro e se assustou ao ver o resultado : quase trinta e nove graus . Gustavo estava deitado no sofá e não havia comido nada o dia todo . Só bebia água . Então , Ana resolveu levá-lo ao médico logo . Estava preocupada.
O doutor Antonio o examinou, olhou a garganta , os ouvidos , auscultou os pulmões e disse:
– É gripe mesmo , mas como ele já está assim há vários dias , é melhor receitar um remédio .
Fez recomendações para descansar e beber bastante líquidos , além de tomar o remédio nas horas certas .
– Obrigado por cuidar de mim , vovó.
– De nada , meu neto .
O menino ficou sério , olhou para a avó e falou:
– Vó, eu tenho tantos brinquedos , computador , até motocicleta elétrica , mas nada tem graça quando fico doente ...
– É, meu querido , o bem mais precioso que existe é a saúde . Sem ela , nada vale a pena . Nós devemos comer alimentos saudáveis , praticar um esporte e ter bons pensamentos . Nada de ficar fechado por horas a fio no computador , viu?
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