Introdução

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De repente tive uma vontade incontrolável de escrever este livro.Era como uma força me empurrando, não me deixando desistir. São histórias atuais, engraçadas, algumas trágicas, muitas são verdadeiras, onde os nomes dos personagens foram trocados para preservar suas identidades. De início, meu objetivo era um livro para pais e filhos lerem na cama, na hora de dormir, transmitindo sempre um modo de vida inteligente, de paz e bons conselhos. Depois, percebi que as histórias também poderiam ser lidas por professores, em sala de aula, debatendo os temas, de modo a se aprofundar neles. Aliás, é imprescindível que ao final de cada leitura seja feita uma reflexão sobre o tema para que o livro seja melhor aproveitado. Espero conseguir tocar o coração de alguém e só por isso, já terá valido a pena.

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10:48

Pra Onde Irei?


(autora: Silvia Urbani)


De onde chegou você?
Cheguei do reino da lua.
Sou tão pobre, nada tenho,
Vivo no meio da rua.


De onde chegou você?
Do reino do sol cheguei.
Não estudo, tenho tudo,
Na minha casa sou rei.


Pra onde irá você?
Pro reino do estudo irei.
Lerei tudo, serei livre,
Um homem de bem serei.




10:48

Girafa



(autora: Silvia Urbani)

Pulava uma cerca
Girafa engraçada
Pescoço comprido
Ficou enroscada


E puxava pra cá
E puxava pra lá
Pescoço comprido
Não conseguia tirar


Foi ficando com raiva
E mais se enrolava
Na cerca do mato
Ela se atrapalhava


Parou pra pensar
E calma ficou
Com muito jeitinho
O pescoço soltou


10:44

O gato e o rato


    
(autora: Silvia Urbani)


Ganhei um gato peludo
Para um ratinho caçar,
Mas era um gato manhoso
Não queria levantar.


Passava os dias dormindo
E o rato pra lá e pra cá
Comendo todo meu queijo
E o gato a me enrolar...


Mas vejam o que descobri!
Que esse gato preguiçoso
Era amigo do ratinho
Que lhe coçava o pescoço!


Acabei com aquela festa
Jogando o rato no mato.
Porém, pra minha surpresa,
O rato levou o gato...



10:42

D E U S


(autora: Silvia Urbani)
   

Num jardim com lindas flores,
Bem de mansinho eu vi
Uma luz cheia de amores
Era Deus que estava ali.



Nas cores maravilhosas
Aveludadas, macias,
De violetas e rosas
Para alegrar os meus dias.



Ouvi o canto dos pássaros,
Vi a água azul do mar,
Senti o frescor das árvores,
Aprendi o que é amar.



Em todos os pedacinhos
Do universo infinito
Está a centelha divina
Tornando tudo bonito



Quem adora a natureza
Quem cuida e não deixa matar
Cumpre a Lei Universal
De Deus ensinando a amar

17:07

Agradecimentos

HISTÓRIAS PARA PAIS E FILHOS



Silvia Regina Alves Urbani

Em primeiro lugar, agradeço à minha mãe Irene por ter plantado em mim a semente do Racionalismo Cristão. Assim, apesar de tantos erros que cometi, esta semente germinou e frutificou. Olho o passado e reconheço meu crescimento como pessoa. Fecho os olhos e prevejo o futuro com mais e mais crescimento. Dele faz parte este livro.
Agradeço a TODAS as pessoas que passaram pela minha vida; elas certamente deixaram algum ensinamento e levaram um pouquinho de mim.
Agradeço aos meus três filhos por serem honestos e se amarem uns aos outros e ao meu companheiro pelo apoio em todos os meus empreendimentos. Para eles, deixei germinando a sementinha da espiritualidade.

SILVIA REGINA

17:06

O valor do pensamento

Sabem vocês que o Brasil é muito grande. Tem tantas belezas naturais que nempara enumerar aqui. Pois bem, no norte do Brasil tem um estado muito grande, com um rio muito grandão, com tanta água que mais parece um mar! Ele se chama Amazonas e é nele que se desenrola a nossa história.
Havia no fundo do rio uma família de peixes surubins. O pai, seu Bino era um pouco severo com seus três filhotes, mas os amava acima de tudo.Nos momentos de folga, quando não estava procurando comida, ora brincava com eles pulando fora d’água, ora conversava sobre a vida, os perigos do rio e a maneira segura de viver com coragem. Sussu, Rubi e Bilu eram três peixinhos felizes, ainda mais porque Dona Bina, a mãe, era muito cuidadosa com eles.
Num lindo dia ensolarado estavam brincando:
–Venha Rubi, vamos ver quem pula mais alto?
–Ah, sou eu, Sussu! Olhe!e deu um enorme pulo.
–Venha também Bilu– disseram os dois.
Ao que Bilu respondeu:
Não, tenho medo, prefiro ficar seguro, escondido aqui na toca.
Ora, Bilu, lembre-se do que papai ensina sempre: “que o medo é o caminho mais certo para o fracasso” – falou Rubi.
–É mesmo – disse Sussu – pensamento negativo atrai acontecimento negativo, não é, papai?
Sim... sim... meus filhos. Temos que ter cuidado, mas nunca ficar com medo sem razão. Quando nós pensamos alguma coisa negativa, atraímos do espaço todos os pensamentos semelhantes, parecidos. Assim ficamos mais vulneráveis para que aconteça exatamente o que tememos. É mais ou menos como um ímã que atrai limalhas de ferro. Nosso pensamento é magnetizado como um ímã. Vai agarrando pensamentos semelhantes. Se forem pensamentos bons, de alegria de coragem, de força de vontade, amor, vai agarrando e formando uma força cada vez maior e melhor.
–Sei não... Sei não... – disse Bilu.
Nesse momento ouviu-se um ruído. Era um barco de pesca. A família de surubins se escondeu rápido por entre as pedras. Justamente Bilu, de tanto medo, fugiu para o lado do barco e foi apanhado na rede.Colocado num latão cheio d’água, se via indo pra panela. De repente, lembrando-se das palavras do pai, encheu-se de coragem. Começou a pensar:
“ – Eu vou sair daqui! Eu vou sair daqui! me vejo nadando no rio outra vez! me vejo brincando com minha família! Eu vou sair... eu vou...”
Não é que o pescador abriu o latão para colocar mais água e esqueceu a tampa aberta?
Pois Bilu não pensou duas vezes: deu um pulo bem alto e caiu nas águas escuras do rio, fugindo com rapidez.
Ah! Aquela tinha sido uma grande lição! Daquele dia em diante Bilu ia ser um peixe corajoso.
Quando encontrou sua família, foi uma festa!
Abraçaram-se e cantaram assim:
Vai dar tudo certo                                        Vai dar tudo certo
basta eu pensar que vai.                                positivo é o bem.
Vai dar tudo certo                                          Penso com coragem
O que é negativo sai.                                     E vou mais além

17:05

O macaco falador


Numa imensa floresta moravam várias famílias de macacos. O tempo todo ficavam por cima das árvores, balançando-se nos galhos e pulando de uma para outra quando desejavam se locomover a procura de comida. Quando encontravam uma árvore frutífera, era uma festa!
Por estarem no alto das árvores, eles observam tudo o que se passa na floresta. Nesse ponto se inicia a nossa história.
Pimpão era um filhote de macaco muito curioso, Até , nada demais. Contudo, tinha o péssimo hábito de ser... fofoqueiro. Ficava bisbilhotando a vida dos outros bichos, ouvia as conversas e saía contando aqui e ali. Além disso, gostava de falar mal de seus amiguinhos.
Que coisa tão feia!
Veja o que aconteceu:
Macacada! Vocês nem sabem o que eu vi! – disse ofegante o Pimpão.
Ih... vem você com essas fofocas! – disseram em coro seus primos.
– É verdade... eu vi dona onça ser expulsa de casa. Será que ela andou fazendo alguma coisa errada? Ela estava na beira do rio, com cara de fome...
Pimpão falava alto e, distraído, nem viu que dona onça passava embaixo da árvore. Ela ouviu tudo.
–Ah, seu macaco safado, linguarudo! – falou zangada, dona onçanão é nada disso! Eu estava andando com os filhotes a procura de uma erva.Eles comeram carne estragada e estavam com dor de barriga. Pois vou dar um aviso: nunca mais desça desta árvore nem para beber água, porque estarei esperando para lhe dar uma lição! Fofoqueiro!
Pimpão ficou roxo de vergonha dos primos e dos outros bichos que se aproximaram para ver o que estava acontecendo.
Durante cinco dias e cinco noites Pimpão não bebeu água. Até torcia para que chovesse de tanta sede! Para onde ele ia por cima das árvores, dona onça ia atrás, pelo chão. E rugia: – ROAM!
Depois, a onça também teve sede e foi embora. Ela resolveu perdoar o macaco, pois sabia que guardar mágoa e raiva faz mal á saúde. Pensou:  “–Ora, dei uma lição nele. Agora vou deixar isso pra , senão eu também sofro e vou atrair energias negativas com esse pensamento de vingança.
Adeus, macaco Pimpão! Eu te liberto e liberto meu pensamento!...
O Pimpão correu a beber água no rio. Que sede! Prometeu a si mesmo nunca mais falar mal de ninguém. Nem que tivesse que morder a língua, quando se visse tentado...
A maledicência é um vício que deve ser combatido desde a infância.

Do Blogue RC DdV D para o BSU

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