Introdução

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De repente tive uma vontade incontrolável de escrever este livro.Era como uma força me empurrando, não me deixando desistir. São histórias atuais, engraçadas, algumas trágicas, muitas são verdadeiras, onde os nomes dos personagens foram trocados para preservar suas identidades. De início, meu objetivo era um livro para pais e filhos lerem na cama, na hora de dormir, transmitindo sempre um modo de vida inteligente, de paz e bons conselhos. Depois, percebi que as histórias também poderiam ser lidas por professores, em sala de aula, debatendo os temas, de modo a se aprofundar neles. Aliás, é imprescindível que ao final de cada leitura seja feita uma reflexão sobre o tema para que o livro seja melhor aproveitado. Espero conseguir tocar o coração de alguém e só por isso, já terá valido a pena.

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17:05

O macaco falador


Numa imensa floresta moravam várias famílias de macacos. O tempo todo ficavam por cima das árvores, balançando-se nos galhos e pulando de uma para outra quando desejavam se locomover a procura de comida. Quando encontravam uma árvore frutífera, era uma festa!
Por estarem no alto das árvores, eles observam tudo o que se passa na floresta. Nesse ponto se inicia a nossa história.
Pimpão era um filhote de macaco muito curioso, Até , nada demais. Contudo, tinha o péssimo hábito de ser... fofoqueiro. Ficava bisbilhotando a vida dos outros bichos, ouvia as conversas e saía contando aqui e ali. Além disso, gostava de falar mal de seus amiguinhos.
Que coisa tão feia!
Veja o que aconteceu:
Macacada! Vocês nem sabem o que eu vi! – disse ofegante o Pimpão.
Ih... vem você com essas fofocas! – disseram em coro seus primos.
– É verdade... eu vi dona onça ser expulsa de casa. Será que ela andou fazendo alguma coisa errada? Ela estava na beira do rio, com cara de fome...
Pimpão falava alto e, distraído, nem viu que dona onça passava embaixo da árvore. Ela ouviu tudo.
–Ah, seu macaco safado, linguarudo! – falou zangada, dona onçanão é nada disso! Eu estava andando com os filhotes a procura de uma erva.Eles comeram carne estragada e estavam com dor de barriga. Pois vou dar um aviso: nunca mais desça desta árvore nem para beber água, porque estarei esperando para lhe dar uma lição! Fofoqueiro!
Pimpão ficou roxo de vergonha dos primos e dos outros bichos que se aproximaram para ver o que estava acontecendo.
Durante cinco dias e cinco noites Pimpão não bebeu água. Até torcia para que chovesse de tanta sede! Para onde ele ia por cima das árvores, dona onça ia atrás, pelo chão. E rugia: – ROAM!
Depois, a onça também teve sede e foi embora. Ela resolveu perdoar o macaco, pois sabia que guardar mágoa e raiva faz mal á saúde. Pensou:  “–Ora, dei uma lição nele. Agora vou deixar isso pra , senão eu também sofro e vou atrair energias negativas com esse pensamento de vingança.
Adeus, macaco Pimpão! Eu te liberto e liberto meu pensamento!...
O Pimpão correu a beber água no rio. Que sede! Prometeu a si mesmo nunca mais falar mal de ninguém. Nem que tivesse que morder a língua, quando se visse tentado...
A maledicência é um vício que deve ser combatido desde a infância.

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