Introdução

Minha foto
De repente tive uma vontade incontrolável de escrever este livro.Era como uma força me empurrando, não me deixando desistir. São histórias atuais, engraçadas, algumas trágicas, muitas são verdadeiras, onde os nomes dos personagens foram trocados para preservar suas identidades. De início, meu objetivo era um livro para pais e filhos lerem na cama, na hora de dormir, transmitindo sempre um modo de vida inteligente, de paz e bons conselhos. Depois, percebi que as histórias também poderiam ser lidas por professores, em sala de aula, debatendo os temas, de modo a se aprofundar neles. Aliás, é imprescindível que ao final de cada leitura seja feita uma reflexão sobre o tema para que o livro seja melhor aproveitado. Espero conseguir tocar o coração de alguém e só por isso, já terá valido a pena.

Pesquise este Blogue digite na caixa o artigo que voce procura...

Seguidores

16:52

Meu amiguinho não é legal

Gustavo, que tinha cinco anos, puxava o braço da mãe para falar:
Mãe, posso comprar um doce na padaria?
A mãe parou de conversar com sua amiga e olhou para o menino:
– Está bem, mas não demore. Leve dez reais e traga o troco.
Gustavo correu para a rua pulando de contente. No caminho, encontrou seu amiguinho Pezão, que estava com nove anos. Foram os dois para a padaria, que ficava bem perto. Depois, Gustavo foi dar o troco para a mãe e disse ter comprado dois doces. Um para ele e outro para seu amigo. A mãe fez que sim com a cabeça e continuou conversando.
Gustavo e Pezão ficaram por ali, comendo seus doces. De repente Pezão falou:
Puxa, vamos voltar na padaria e jogar a lata de lixo no chão?
– Vamos – falou Gustavo, rindo.
Era uma travessura, mas Gustavo não tinha idéia de que não era certo, era apenas engraçado. Mas, Pezão sabia que aquilo era errado e, pior, ele fazia outras coisas mais erradas ainda, e todas as pessoas da redondeza sabiam. Ele costumava roubar pequenas coisas como doces, balas, chicletes...
Os dois meninos chegaram de mansinho e, como não havia ninguém olhando, derrubaram a lata que fez um barulho enorme.
Um senhor, vizinho do menino, avisou à mãe de Gustavo sobre o que acontecera.
À noite, a mãe chamou o filho para uma conversa.
Filho, estou sabendo o que você fez com a lata de lixo da padaria.
O menino quis dizer que não. A mãe pediu que ele falasse a verdade.
– Está bem, mamãe. Foi o Pezão que me chamou para fazer isso.
A mãe aproveitou para falar mais:
Filho, você acha que isso está certo? Você queria que alguém viesse aqui e jogasse nosso lixo no chão de propósito?
Não, mamãe, não está certo.
Pois bem, não faça mais isso e tome cuidado porque existem crianças que pegam coisas sem pagar na padaria e isso se chama roubar.
O menino arregalou os olhos e disse para a mãe:
Mamãe, eu vi o Pezão pegando uma bala no outro dia. Ele saiu correndo!
Então, tome cuidado, porque se você for com ele, o dono da padaria vai pensar que você também pega.
Mãe, meu amiguinho não é legal, não vou mais andar com ele!
– É, meu filho, ainda bem que você é um filho muito legal!
– E você, mamãe, é muito amiga!e eles se abraçaram.
Gustavo ouvia os conselhos de sua mãe. Por isso eles eram felizes.

0 comentários:

Do Blogue RC DdV D para o BSU

Powered By Blogger