Introdução

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De repente tive uma vontade incontrolável de escrever este livro.Era como uma força me empurrando, não me deixando desistir. São histórias atuais, engraçadas, algumas trágicas, muitas são verdadeiras, onde os nomes dos personagens foram trocados para preservar suas identidades. De início, meu objetivo era um livro para pais e filhos lerem na cama, na hora de dormir, transmitindo sempre um modo de vida inteligente, de paz e bons conselhos. Depois, percebi que as histórias também poderiam ser lidas por professores, em sala de aula, debatendo os temas, de modo a se aprofundar neles. Aliás, é imprescindível que ao final de cada leitura seja feita uma reflexão sobre o tema para que o livro seja melhor aproveitado. Espero conseguir tocar o coração de alguém e só por isso, já terá valido a pena.

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16:59

Muitos amigos e uma vidraça




Toda tarde, mais ou menos às quinze horas, um grupo de meninos desciam a ladeira em direção a um campinho de futebol improvisado. Na mão, levavam uma bola de couro surrada. Vestiam-se com roupas de time. Uns de azul e outros de vermelho.. Dois deles seguravam um par de luvas gastas. Deviam ser os goleiros. No caminho iam alegres, contando casos, jogando a bola um para o outro. Pareciam bons garotos.
Certa tarde, aconteceu um acidente. Jorge, que mostrava ser o mais velho da turma, deu um chute mais forte e a bola foi parar na janela de uma casa, quebrando a vidraça. No momento, não havia ninguém por perto e eles correram para o campo. , ficaram discutindo e Sergio, o mais novo, achava que se a dona da casa perguntasse, deviam dizer que tinha sido o Jorge. Ele que se entendesse com ela!
Recomeçaram a discutir. Naquele dia nem teve jogo.
De repente, Samuel, o mais pobre do grupo, gritou:
Chega! Vamos parar. Estamos parecendo umas galinhas cacarejando. – dizendo isso, pediu aos colegas que se sentassem para pensarem melhor.
Fizeram uma roda e sentaram no chão batido.
Samuel falou:
Puxa, gente, somos amigostanto tempo. Não vamos entregar o Jorge. Foi um acidente. O chute podia ter sido de qualquer um... Eu proponho uma vaquinha. Somos dez. Cada um traga o que conseguir. Vamos e pagamos a vidraça. Não deve ser tão caro.
Eu tenho um cofre de porquinho. – falou Paulo – vou quebrar hoje mesmo.
Tudo bem, eu concordo – falou Roberto.
E combinaram em se reunir no dia seguinte, ali mesmo, às três em ponto.
Assim fizeram e contaram o dinheiro de todos. Era bastante, parecia que ia sobrar... Foram então na tal casa, chamaram a dona, que havia trocado o vidro. Pediram desculpas e perguntaram o preço do conserto. Depois foram comprar um refrigerante de dois litros com o troco. Levaram para o campinho e passaram de mão em mão, tomando com gosto.
Samuel então perguntou:
Vocês estão sentindo assim uma coisa boa como eu? Assim como uma alegria...
–É... estamos – falaram todos.
Então vamos gritar: é big! é big! é hora! é hora! Amigos!– Amigos! Amigos! Amigos!

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