Introdução

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De repente tive uma vontade incontrolável de escrever este livro.Era como uma força me empurrando, não me deixando desistir. São histórias atuais, engraçadas, algumas trágicas, muitas são verdadeiras, onde os nomes dos personagens foram trocados para preservar suas identidades. De início, meu objetivo era um livro para pais e filhos lerem na cama, na hora de dormir, transmitindo sempre um modo de vida inteligente, de paz e bons conselhos. Depois, percebi que as histórias também poderiam ser lidas por professores, em sala de aula, debatendo os temas, de modo a se aprofundar neles. Aliás, é imprescindível que ao final de cada leitura seja feita uma reflexão sobre o tema para que o livro seja melhor aproveitado. Espero conseguir tocar o coração de alguém e só por isso, já terá valido a pena.

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16:56

O preconceito




A professora ouviu uma algazarra na sala de aula quando voltava da secretaria, onde fora pegar a ficha de chamada. Ao entrar, as crianças gritavam:
– Maria Preta! Maria Preta! Maria Preta!
Mas o que é isso? perguntou
As crianças se aquietaram, se entreolhando e rindo.
Dona Dulce notou uma das alunas com a cabeça debruçada na carteira. Aproximando-se, viu que ela chorava baixinho.
Que foi, meu amor? Está chorando?
Dona Dulce se encaminhou para a frente da turma e, de forma calma, mas firme começou a falar:
Crianças, por que estão fazendo isso com a Maria? Deus, a Força Criadora do Universo criou todos nós e nos ama sem distinção. Brancos, pretos, mulatos, amarelos, são como as flores num jardim. Cada um de nós deve ser honesto, bondoso, estudioso, alegre e compreensivo com os amigos. Isso é que é ser bonito! Vocês gostariam de ser ridicularizados? Não façam aos outros o que não querem para vocês! Nunca mais quero ver meus alunos rindo de ninguém! Está combinado? E você, Maria, pare de chorar. Você tem a pele preta e é bonita., ainda mais por ser uma boa aluna, estudiosa. A partir de hoje vai ser minha ajudante. Vai ensinar leitura para aquele grupinho que está com dificuldades – e apontou para o fundo da sala.
Assim acabou o preconceito de cor naquela turma. Dona Dulce mostrou que a menina preta podia ajudar aos mais fracos e a partir desse dia, todos passaram a respeitá-la.

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