Introdução

Minha foto
De repente tive uma vontade incontrolável de escrever este livro.Era como uma força me empurrando, não me deixando desistir. São histórias atuais, engraçadas, algumas trágicas, muitas são verdadeiras, onde os nomes dos personagens foram trocados para preservar suas identidades. De início, meu objetivo era um livro para pais e filhos lerem na cama, na hora de dormir, transmitindo sempre um modo de vida inteligente, de paz e bons conselhos. Depois, percebi que as histórias também poderiam ser lidas por professores, em sala de aula, debatendo os temas, de modo a se aprofundar neles. Aliás, é imprescindível que ao final de cada leitura seja feita uma reflexão sobre o tema para que o livro seja melhor aproveitado. Espero conseguir tocar o coração de alguém e só por isso, já terá valido a pena.

Pesquise este Blogue digite na caixa o artigo que voce procura...

Seguidores

17:03

Educação familiar e livre-arbítrio




Pedro estava de olhos fechados e relembrava acontecimentos de sua infância...
Brincava com dois amigos perto de sua casa. Ele havia feito nove anos e sua mãe fizera um bolo simples com refrigerantes para os colegas cantarem parabéns. Ganhara de presente de seu pai, um caminhãozinho.
Flavio, seu amigo de brincadeiras, tinha dez anos e José Roberto estava com onze.Os dois arrastavam pelo chão seus carrinhos feitos delatas deazeite vazias,amarradas com barbante e Pedro empurrava seu caminhão. Colocavam terra dentro das latas e diziam transportar areia para a construção de uma ponte imaginária. Depois, Pedro levava alguns pauzinhos achados na rua e colocava num buraco. Era a ponte.
Ficaram ali, durante algum tempo, rindo e falando da tal ponte, levando terra e jogando no buraco.
De repente, Flavio parou e olhou na direção das moradias. Ele viu que uma casa estava com a porta aberta. Flavio falou baixinho:
Olha . A casa aberta. Vamos ?
Pedro e José Roberto se assustaram. Pedro falou:
Não, Flavio. Deve ter alguém!
Ora, se tiver, a gente volta! respondeu Flavio.
– Vamos devagar... disse o .
Pedro não estava gostando daquilo. Alguma coisa dizia pra ele que não estava certo, mas acompanhou seus colegas.
Abriram mais a porta. Ninguém. Entraram de mansinho. Em cima da mesa viram um relógio de metal. Os meninos se entreolharam. Como se fosse um gato, com total destreza, Flavio pegou o relógio, enfiou embaixo da camisa e fugiu para sua casa. e Pedro correram também, cheios de medo. Ouviram barulho de tosse no outro cômodo da casa.
Chegando em casa, Pedro chorou e contou o acontecido para sua mãe. Dona Maria, pessoa calma e correta, conversou com o filho, aconselhando-o a não mais brincar com o Flavio, pois eracompanhia. Disse-lhe que ele tinha passado enorme perigo, porque se o dono da casa os visse, chamaria a polícia e eles seriam cúmplices. Explicou que ninguém deve pegar nada que não seja seu, que um menino que comete um roubo, depois outro e mais outro, fica viciado em roubar. Esse menino passa a não ser mais acreditado em lugar algum. Ninguém o quer na sua casa, com medo que ele subtraia algum objeto. Nada é mais triste do que alguém em quem não se confia. Olhar para qualquer quantia em dinheiro, seja uma moeda de um real ou um milhão, que não seja seu
,
e não tocar nela, isso se chama honestidade.
Pedrinho ouviu tudo e chorou com pena do Flavio.
Pedro abriu os olhos e sorriu. Aquilo fazia tanto tempo!... Agora era um homem e se tornara um torneiro mecânico numa grande fábrica de automóveis.
José Roberto também conseguiu vencer as dificuldades. Sua mãe costumava conversar com ele. Elogiava seus trabalhos da escola e dava umas “broncasquando necessário. Ele se tornou soldado do Corpo de Bombeiros.
Quanto a Flavio, cuja mãe recebeu o relógio como se fora achado na rua, acreditando no filho, não procurando se certificar, hoje está cumprindo pena numa penitenciária, por inúmeros delitos cometidos durante sua vida. Ele se tornou um bandido.
Procurem, meus amigos, discernir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, colocando seu livre-arbítrio a serviço do bem.

0 comentários:

Do Blogue RC DdV D para o BSU

Powered By Blogger