Introdução

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De repente tive uma vontade incontrolável de escrever este livro.Era como uma força me empurrando, não me deixando desistir. São histórias atuais, engraçadas, algumas trágicas, muitas são verdadeiras, onde os nomes dos personagens foram trocados para preservar suas identidades. De início, meu objetivo era um livro para pais e filhos lerem na cama, na hora de dormir, transmitindo sempre um modo de vida inteligente, de paz e bons conselhos. Depois, percebi que as histórias também poderiam ser lidas por professores, em sala de aula, debatendo os temas, de modo a se aprofundar neles. Aliás, é imprescindível que ao final de cada leitura seja feita uma reflexão sobre o tema para que o livro seja melhor aproveitado. Espero conseguir tocar o coração de alguém e só por isso, já terá valido a pena.

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16:42

Duas irmãs




Assim como os dedos das mãos não são diferentes, são também diferentes os temperamentos dos nossos filhos. Por esse motivo, os pais não podem querer criá-los de forma igual. É preciso ter mais paciência com um, mais rigor com outro, mais esperança com um terceiro e por vai. Contudo, o que não pode faltar no pensamento dos pais é a certeza de que no fim, tudo dará certo.
Anita e Patrícia são irmãs. A diferença de idade delas é de oito anos.
Anita era a mais tímida. Era a mais velha. Desde as primeiras séries ela era organizada, cuidava de seus cadernos e dificilmente perdia um lápis ou borracha. Embora não fosse a primeira da classe, sempre tirava boas notas e era responsável. Dava gosto ver seus cadernos!
Patrícia estava sempre perdendo as borrachas. Seus lápis eram roídos nas extremidades. Seus cadernos ficavam cheios de orelhas e para desespero da mãe, nos exercícios faltavam letras nas palavras. Suas notas não eram as melhores, mas mesmo assim, conseguiu ir seguindo os estudos sem repetir de série, embora duas ou três vezes tivesse ficado para segunda época. Sua mãe a acompanhava com cuidado, procurando adverti-la, estimulá-la quando de um acerto ou castigá-la quando necessário.
O tempo foi passando.
Anita, logo que terminou o segundo grau, estudou para o vestibular e conseguiu passar para uma faculdade. Formou-se com distinção e foi trabalhar com muita coragem e determinação.
Patrícia, ao iniciar o segundo grau, vendo o exemplo da irmã e através da orientação segura de seus pais, começou a mudar de atitude. No último ano do colégio, era mais estudiosa, organizada e longe iam os dias dos cadernos com orelhas. Precisou de dois vestibulares para ingressar numa faculdade, mas conseguiu. Então, tornou-se a pessoa mais caprichosa, organizada e responsável que a mãe vira! Seus pais estavam radiantes.
Esta história é real e é para mostrar que devemos sempre esperar o melhor, porque ele virá. Corrigir os filhos, orientá-los, castigá-los se for preciso, mas sempre se mostrar confiante de que eles vão melhorar e superar as dificuldades.

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